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  • Há um tipo de cansaço que não se explica.


    É quando você percebe, no fundo do peito, que está cercado… e mesmo assim, sozinho.
    Gente por perto não significa amor.
    A presença física não é sinônimo de presença emocional.
  • Algumas famílias sabem abraçar, mas não sabem aceitar.
    Sabem dar conselhos, mas não escutam.
    Sabem cobrar, mas não acolher.
  • E você vai se moldando… para ser amado.
    Vai se silenciando… para não incomodar.
    Vai se apagando… para caber.
    Até que um dia não se reconhece mais no espelho.
  • Está ali — funcional, sorrindo para fotos — mas por dentro, vivendo um luto invisível:
  • o luto de nunca ter sido amado por inteiro.
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  • Quando a Sensibilidade Vira Alvo
  • A verdade é que pessoas sensíveis atraem tudo.
    A beleza de suas emoções sinceras é como luz para quem vive na escuridão —
    mas nem todos se aproximam para aquecer.
    Alguns se aproximam para sugar.
    Para controlar.
    Para se alimentar da sua entrega.
  • E quando a traição vem, ela vem pelas mãos mais improváveis:
    Uma amiga que se deita com seu marido.
    Um parente que finge se importar, mas só te manipula.
    Uma relação que dizia amor e oferecia apenas posse e punição.
  • É difícil aceitar, porque a sensibilidade também carrega uma esperança ingênua.
    Aquela que diz:
  • “Ela me ama do jeito dela.”
    “Ele só não sabe demonstrar.”

  • Mas a verdade — ainda que dolorosa — é simples:
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  • O amor deixa rastros.


    Ele se revela em atitudes, não em desculpas.
    Ele se mostra quando você não tem nada a oferecer.
    Ele permanece quando sua luz está fraca.
    Ele vibra com sua alegria, não se incomoda com ela.
  • O amor que apenas te tolera, que só está presente quando é útil, que se esconde em frases bonitas mas desaparece quando você precisa…
    Esse amor não é amor.
    É apego.
    É necessidade.
    É egoísmo disfarçado.
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  • A Fuga Invisível
  • E quando essa ausência de amor se repete — nas relações, na família, nas amizades — o corpo começa a buscar saídas.
  • Você come mais do que precisa.
    Compra coisas que não quer.
    Corre atrás de distrações rasas, vícios discretos, compensações silenciosas.
    Tenta preencher o buraco com o que der.
  • Mas a dor está lá.
    Negada pela mente, que tenta proteger.
    Mas sentida no corpo, na alma.
    Naquela angústia sem nome.
    Naquela sensação de que a vida perdeu o gosto, o rumo, o sentido.
  • Você leva a vida como dá.
    Sobrevive.
    Mas não vive.
  •  
  • A Caverna da Verdade

  • Joseph Campbell escreveu:
  • “Na caverna que você tem medo de entrar está o tesouro que você procura.”

  • E talvez a sua caverna seja essa:
    Encarar a realidade como ela é.
  • Sem romantizar quem te fere.
    Sem justificar quem te abandona.
    Sem maquiar relações tóxicas com palavras bonitas.
  • A caverna da lucidez é escura no começo.
    Você pode se sentir cruel, ingrato, até paranoico.
    Mas pouco a pouco, os olhos se acostumam à luz que nasce de dentro.
    E então algo mágico acontece:
    Você começa a escolher.
    A filtrar.
    A dizer “não”.
    A proteger a sua alma.
  • Quando o Amor Verdadeiro Chega
  • E nessa nova fase… o verdadeiro amor pode finalmente chegar.
    Às vezes vem como um amigo.
    Às vezes como um parceiro.
    Às vezes os dois.
  • Alguém que te vê.
    Que fica.
    Que não concorre com seu brilho — acende o próprio ao seu lado.
    Que não tenta te controlar — te inspira a ser livre.
  • Porque no fim…
    o oposto do amor não é o ódio. É o controle.
  • E o amor de verdade?
  • É presença.
    É doação.
    É lealdade mesmo na inutilidade.
    É alegria diante da sua alegria.
    É o silêncio que escuta, e o abraço que sustenta.
  • Amor: O Solo Fértil da Coragem
  • Quando esse amor chega — o que cura e liberta —
    a alegria encontra um lugar onde morar.
    A coragem brota como flor que finalmente encontrou sol.
  • E aquilo que parecia um fim…
    era só o começo.
    De uma vida vivida de verdade.
    Com propósito.
    Com sentido.
    E com o que você sempre mereceu:
    amor real.
  • Você Não Precisa Passar por Isso Sozinho
  • Se esse texto falou com você… se algo aí dentro reconheceu essa dor — e também essa esperança — saiba que existe um caminho. E você não precisa enfrentá-lo sozinho.
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  • Eu posso te ajudar.


    Como terapeuta, meu trabalho é caminhar ao seu lado no processo de libertação, cura e reencontro com a sua verdade. Há amor real no mundo, e ele começa quando você escolhe se amar de verdade.
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